O Salmo 13, escrito por Davi, consiste em seis versículos, e é um Salmo em que vemos uma transição da amargura a cantar para Deus, do falar aflito a saber que a misericórdia de Deus o acompanha. É uma transição santa que experimentamos ao longo da vida cristã, pois, já que na amargura também podemos encontrar Deus, assim como Davi.
1 Até quando te esquecerás de mim, SENHOR? Para sempre? Até quando esconderás de mim o teu rosto?
2 Até quando consultarei com a minha alma, tendo tristeza no meu coração cada dia? Até quando se exaltará sobre mim o meu inimigo?
3 Atenta em mim, ouve-me, ó SENHOR, meu Deus; alumia os meus olhos para que eu não adormeça na morte;
4 para que o meu inimigo não diga: Prevaleci contra ele; e os meus adversários se não alegrem, vindo eu a vacilar.
5 Mas eu confio na tua benignidade; na tua salvação, meu coração se alegrará.
6 Cantarei ao SENHOR, porquanto me tem feito muito bem.
Salmos 13:1-6
No versículo 6, Davi continua suas palavras cheias de sentimentos, mas a diferença do versículo seis dos outros versos é que desta vez Davi é quem domina os sentimentos, não os sentimentos a ele.
Independentemente de toda a amargura com que ele escreveu quase todo o capítulo, podemos entender que, no meio de toda aquela dor, Davi sabia que tinha que cantar para Deus. Imagine por um momento o que Davi está dizendo aqui, ele está dizendo: “Dói, estou no fundo do poço, mas no meio de tudo isso tenho que louvar a Deus, tenho que louvar ao Criador”. Queridos irmãos, louvar a Deus não é algo negociável, mas sabemos que louvá-Lo é algo que pode nos dar segurança e paz no meio da tempestade mais cruel.
David termina dizendo: “porquanto me tem feito muito bem”. Precisamente por isso louvamos a Deus, por quem Ele é, e porque tudo o que temos é graças à mão poderosa de Deus.
Deus nos fez bem, então, demos a Deus o nosso melhor louvor.